segunda-feira, 20 de julho de 2009

Editorial


Sociedade da imagem e auto-imagem

Falar sobre a sociedade seria algo fácil de fazer se fosse simplesmente para pôr em crítica ações governamentais, ou tropeços de grandes figuras atuais, mas quando passamos a falar da imagem de cada cidadão perante a sociedade o assunto se complica. O propósito da nossa revista é trazer respostas. Será que todos têm aquela velha ‘mania’ de seguir um padrão de vida, um padrão de moda, um padrão de ações? A maioria dos casos afirma que sim, que as pessoas são propícias a fazer o que todos fazem, por medo de serem perpetuamente excluídas da dita sociedade, medo do preconceito, medo do diferente.
Todos pensam parecido quando entra aquele adolescente ‘rebelde’, todo vestido em preto, com um estilo meio ‘cemitério’ em um local privado, mas ninguém nunca se pergunta o por quê daquela pessoa tão jovem e com tanto ‘chão’ pela frente parecer tão triste e se vestir tão ‘escuro’. Os jovens de hoje em dia são tão pressionados pela sociedade, pelas empresas de beleza, pelo modo de vida dos pais, que não lhes resta nem opção de como agir ou pensar, é imposto a todos como se vestir, o que fazer, aonde ir e são justamente essas imposições que causam tantas rebeldias naqueles que ainda não se acostumaram, que acham tudo “ridículo”. Alguns acham legal, curtem a moda e se encaixam como uma luva no padrão de sociedade, outros se acham excluídos pelos amigos por serem diferentes, pensarem diferente e se vestirem diferente assim terminando como o jovem de preto, sozinho e triste.
A questão não é quem segue e sim a loucura dos que seguem e a exclusão dos que não seguem o padrão de imagem da sociedade. Existem pessoas doentes por moda e outras mortas por moda, tudo tem seu controle, mas fica a pergunta: Será que um jovem tão influenciável como outro qualquer pode sobreviver a esta febre sem sofrer qualquer conseqüência?
Por: Ylanna Fortes

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